Olá sweeties,
Desculpem porque mais uma vez, o post só saiu quinta, mas agora sim, terminei as frequências e posso dedicar o meu tempo todo ao bichinho. Como prometido, vim falar-vos um pouco sobre a Escola da Ponte. Muito polémica pela sua forma de ensino, está situada em São Tomé de Negrelos, Porto.
"Na escola da Ponte todos trabalham com todos. Nenhum aluno é aluno de um professor só, nem um professor é professor só de alguns alunos".
Diferente da escola tradicional, a EP tem as valências de jardim-de-infância, 1.º e 2.º Ciclo (dos 5 aos 13 anos). Integra-se no Movimento da Escola Moderna (MEM) alicerçado nas ideias pedagógicas do francês Célestin Freinet. Tem como valores régios: a solidariedade, autonomia e responsabilidade. É única no país e reconhecida mundialmente pelo seu projeto inovador, pois desde 1977 que o lema desta escola é "tentar fazer crianças felizes". É assunto de grande discussão pois as suas práticas rompem o sistema padrão de ciclos adotado pelas restantes instituições de ensino.
Em suma, numa sala de aula, estão reunidos alunos de várias idades e ciclos, consoante área de interesse a ser pesquisada. Trabalham e adquirem aprendizagem autonomamente, auxiliando sempre os colegas e fazendo registos de todo o processo de aprendizagem.
Quem nos apresentou a escola e todas as estratégias, foram duas alunas (de 14 e 9 anos, 9º e 4º anos respetivamente). Foi tão surpreendente perceber o seu à-vontade para exposição e confiança no que afirmavam. AMEI! O ensino é todo à base de entre ajuda entre alunos, gestão dos alunos e interesses dos mesmos.
Para que sejam avaliados, os alunos devem apontar o seu nome e o conteúdo que se sentem preparados, numa tabela. Posteriormente, fazem uma ficha ou apresentação para a turma ou assembleia. Esta última, é realizada sempre às sextas-feiras e composta por todos os alunos da escola. São eles que avaliam, ditam as regras e tratam das punições ligeiras no caso, de incumprimento das mesmas.
Foi realmente uma experiência muito gratificante, no entanto, não sei (opinião de agora) se estaria preparada ou conseguiria adaptar-me a esta metodologia. E vocês, o que acham?
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